
saudade de pessoas, a saudade de vontades, a saudade de mundos, a saudade de palavras, a saudade de gestos, gestos intemporais que ecoam pelas vastas planícies do pensamento... O sonho vivo nas mãos octogenárias, é prova que nada é impossível e tudo desfalece, mas cresce, cresce, cresce até não caber dentro de nós e transcender-nos.
Todos somos diferentes, mas existimos, existimos sozinhos, divididos em metades, existimos felizes, à espera de alguém, tristes, com sonhos e sem sonhos, com amor e sem amor, mas todos agimos, todos sentimos a vida ou a morte, a felicidade ou a tristeza, a solidão, todos somos palavras num texto chamado vida.
Todos somos, simplesmente somos, com propósitos diferentes, com faces diferentes, de cores diferentes, mas todos somos, simplesmente somos.
Fotografia de Gary Cornhouse
2 comentários:
Como costumo dizer: " Todos somos diferentes, mas todos somos iguais!"
Excelente texto que nos conduz à essência da vida. :)
Até mais, Bruce.
Bruce, este texto li-o de um só fôlego. Verdadeiro e,lindo. Biografico, talvez, mas quero mais. Posso? ;)
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