quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Confidência

Vagueava pela internet e deparei-me com um texto muito curioso sobre a vida, o qual decidi traduzir e partilhar aqui. Aquilo que inicialmente parecia uma tradução, rapidamente evoluiu para um conjunto de pensamentos meus, uma espécie de introspecção\confidência casual.

Muitas pessoas entraram na minha vida, muitas pessoas saíram dela; Algumas expulsei-as por vontade ou por ser fraco, outras simplesmente apagaram-se(me).
Fui forte quando não devia, fui fraco quando devia ter sido forte, o orgulho traiu-me quando menos esperava, mas a verdade é que sempre vivi pelo princípio de nunca deixar de fazer algo que sinto precisar de ser feito, mesmo que me custe a vida, mesmo que me custe o coração fazê-lo, isto porque prefiro arrepender-me de algo que fiz do que passar eternidades a matutar como seria na casualidade de o ter feito. E pretendo continuar.
Desiludi aqueles que mais amava e fui desiludido por eles. Não sei, contudo, se a balança está equilibrada.
Passei metade da vida vivendo para mim, passei outra metade vivendo para outros, mas nunca soube verdadeiramente coordenar os dois. Ambos me trouxeram infelicidades.
Fui um monstro para pessoas que me amaram, afastei-as como se nada fossem, os remorsos vieram mas sempre tardaram. Certas desculpas ficaram por pedir, não por não ser imperativo mas por não compensarem nada. Será que fui covarde? Talvez...
Menti, cometi erros, aprendi, mais com os meus próprios erros do que com os dos outros.
Perdi amigos por estupidez, perdi sonhos e objectivos por secundarismo, perdi-me a mim durante muito tempo; ainda não sei se me encontrei. Tenho tempo. Acho.
Entretanto vou juntando as peças e navegando rumo a porto seguro até ao momento em que tenha uma epifania de mim e da minha vida.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Quand tu m'aimes

Há uns dias vi o filme A verdade sobre Charlie de Jonathan Demme, que aproveito para dizer não foi nada de excepcional (apesar de ter sido realizado por um grande talento e profissional do cinema), e ouvi uma música de extraordinária beleza de um intérprete que não conhecia (shame on me); rapidamente me informei (obrigado mãe) e cheguei a um nome icónico da música francesa: Charles Aznavour.

Assim aqui fica Quand tu m'aimes, uma canção a cujo sentimento é impossível ficar alheio.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Creed: Full Circle

Depois da separação da banda em 2004 voltam em grande com o lançamento de um novo álbum - Full Circle (Outubro de 2009) - o qual só agora me lembrei de comprar, prática, arrisco dizer, quase extinta pela massificação da internet.
Fiquei agradavelmente surpreendido com este novo esforço dos Creed para voltar ao sucesso que detiveram na década passada.

Creed is:
Scott Stapp: Vocals
Brian Marshall: Bass
Scott Phillips: Drums
Mark Tremonti: Guitar


Deixo aqui um vídeo de uma das músicas que mais me chamou a atenção:

On my Sleeve



The eyes around me are so cruel
With every chance they steal my soul
So walk with me, talk with me
Hold my hand I'm stumbling in consequence
It buries me alive

Can you fix what's made to be broken
I can fix what's made to be

My heart is tattooed on my sleeve
I'm not hiding no, it only hurts to breathe
My heart is tattooed on my sleeve
I know it's blinding oh
It only hurts to breathe

Standing now, I'm alone
I need answers tell me everything you know
So heavy is the night
Exhausted, whispers tend to crucify my mind
I'm fighting but I'm blind

Can you fix what's made to be broken
I can fix what's made to be

My heart is tattooed on my sleeve
I'm not hiding no, it only hurts to breathe
My heart is tattooed on my sleeve
I know it's blinding oh
It only hurts, it only hurts, it only hurts to breathe

I shout out, can you hear me
Mistakes have cost me years
Do they cost you
Are you like me
Tell me please

My heart is tattooed on my sleeve
I'm not hiding no, it only hurts to breathe
My heart is tattooed on my sleeve
I know it's blinding oh
It only hurts to breathe

Quem gostar compre o álbum que não se irá arrepender.