Deixá-mo-nos cair num poço, numa semelhança atroz com o abstracto bizarro de Murakami que, no entanto, nada tem de metafórico...
Torná-mo-nos sombras de tudo aquilo que fomos, de tudo aquilo que jurámos ser e olhamos um para o outro sem nos vermos verdadeiramente, mas quando o nosso olhar se encontra vê-se a amizade, vê-se a vontade reprimida de sorrir, vê-se o amor, vê-se o amor...
Eu vou continuar a acreditar que existe uma corda de sentimento, de cumplicidade, que nos puxará para o Sol que nos aqueceu durante tanto tempo, tempo que pensámos eterno, tempo que ainda sei poder ser eterno... espero estar certo... mas se não estiver, pelo menos sei que lutei por ti, que lutei por nós, que lutei pela beleza que já vimos ser possível, que lutei pelo nosso amor.
Amo-te
1 comentário:
Saudade... aquela palavra tão portuguesa!
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