Daqui a uns tempos espero ter imagens para este e outros temas.
E agora, envergonhadamente, deixo-vos aqui a minha singela interpretação do tema: I ran dos flock of the seagulls.
PS: Desculpa o atraso Teresa!
Um pouco de mim...

É curioso como certos momentos parecem estacas na nossa vida, como marcam a sua passagem e delineiam dois períodos na nossa existência. Sabemos a partir do instante em que sentimos uma brisa, a brisa da mudança, que esse momento passou e nos definiu o carácter como poucas outras coisas o fazem, e é nessa ínfima fracção de tempo, que conseguimos perceber tudo aquilo que somos e principalmente tudo aquilo que queremos ser. Não são as longas experiências por que passamos que nos moldam, mas antes a nossa atitude perante epifanias trazidas pelo destino, que vêm e se desvanecem, como uma miragem, mas que sabemos, no íntimo, serem verosimis.
Escrevo e risco, arranco e amachuco, atiro e contemplo... contemplo um imenso vazio, que teima em me atormentar com os raios da manhã e com o primeiro reflectir de uma lua cada vez maior na minha vida. A vontade de florescer, outrora presente como labaredas inscritas em mim, está agora quase completamente esquecida, fechada num qualquer recanto da minha dividida alma. E eu vejo os meus olhos viajantes embrenharem-se na cada vez mais permanente escuridão da noite, e nada, repito, nada consigo fazer para voltarem a brilhar."Maybe I love youMaybe I just love the sound"
